quarta-feira, 2 de abril de 2014

Uma estrela para a Estrela


Levámos uma Estrela e touxemos muitas outras espetaculares com assinatura de autor! Ora vejam a imagem! Que objeto tão lindo dos mais pequeninos! Foi com muito entusiasmo e imaginação que comemorámos, hoje, o dia internacional do livro infantil com meninos e meninas das escolas EB1 dos Sininhos, da Nova e do jardim de Infância Luís Amaro Oliveira, na Póvoa de Varzim. Que grande festa que foi neste dia de aniversário do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen! 
Obrigada por terem escutado tão atentamente a história da feiticeira e de terem participado na apresentação. Muitos até já sabiam partes das aventuras desta menina que transforma tudo em chocolate!
E, é claro, fomos de azul... uma cor tão importante neste dia, não só comemorativo do livro infantil como também da consciencialização do autismo! E a cor do cabelo da Estrela Azul Chocolateira!
Leiam muito! Imaginem e sonhem muito, mas mesmo muito!
Beijinhos mágicos da Estrela!





Feliz dia internacional do livro infantil!



Porque hoje se comemora o dia internacional do livro infantil, deixo aqui um conto que já publiquei no jornal da escolinha do meu filho. Peçam aos vossos pais para lerem ao deitar!... Feliz leitura! E divirtam-se com estas letras!

O cuco doentinho!
um conto de Susana Pinheiro

- Cucu, cucu, cucu!,
fazia o cuco todos os dias, sem exceção!
Fosse de dia ou já noitinha
ele espreitava primeiro com emoção
e de hora a hora lá saía da sua casinha
do relógio de parede do senhor João,
que logo ouvia uma descompostura da vizinha.

Era sempre tanta a barulheira
que logo o dono estranhou
quando numa manhã de sexta-feira,
inesperadamente o cuco se calou.
Estava o dono a roncar na travesseira
e deu um salto da cama para saber
porque raio o cuco não o acordou!

Foi à sala ver o que se passava
e não é que deu com o passarinho deitado?
Estava o cuco tão doentinho,
estava deitado na cama engripado.
Tinha ficado tão rouco de tanto fazer cucu.
E em vez de cucu, cucu, cucu,
o passarinho só tossia: - Coff, coff, coff!

E espirrava, coitadinho: - Atchim, atchim, atchim!
O senhor João chamou o doutor de cucos
que o auscultou devagarinho, com carinho.
Diagnosticou-lhe logo a doença,
receitou-lhe um xarope e mandou-o ficar no quentinho.
Três dias depois já estava ele fino
a fazer cucu, cucu, cucu, o passarinho!...